sábado, 4 de julho de 2009

Poema de E. L. Castelo

Dois mil anos Reais

Em sua torpe redundância
Seguem discretos silenciosos
Disfarçando sua ignorância
Acreditam que são pomposos

E quem vejo de fora, ri-se
O espetáculo tedioso do controle
Que é imposto desapercebido
Pelo velho do restelo, dos amores.

Rigidez precária e disforme
Tola impressão de ordem feita
Em queto berço dinheiro dorme
Errante segue cego sua seita

São cavalos a marchar!
Não olhe para o lado, besta:
Ei, João Bobo do balanço capital
Aloja-te na bolsa
Pois valores não há.


~~
Um pequeno poema de um poeta desconhecido, criticando a situação atual.

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