Dois mil anos Reais
Em sua torpe redundância
Seguem discretos silenciosos
Disfarçando sua ignorância
Acreditam que são pomposos
E quem vejo de fora, ri-se
O espetáculo tedioso do controle
Que é imposto desapercebido
Pelo velho do restelo, dos amores.
Rigidez precária e disforme
Tola impressão de ordem feita
Em queto berço dinheiro dorme
Errante segue cego sua seita
São cavalos a marchar!
Não olhe para o lado, besta:
Ei, João Bobo do balanço capital
Aloja-te na bolsa
Pois valores não há.
~~
Um pequeno poema de um poeta desconhecido, criticando a situação atual.
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