Recentemente joguei Catherine e decidi fazer um review para quem ainda está em dúvida se vale a pena comprar este jogo! Ele está um pouco inacabado, mais um pouco eu diria que falta uma revisão; então eu aceito sugestões de como melhorar este texto!
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Review - Catherine
A Atlus novamente acertou. A mesma empresa responsável
por Persona agora nos traz Catherine – um jogo repleto de ação e terror onde o
verdadeiro desafio é acordar para mais um dia de confusão e terror psicológico.
Shigenori Soejima desenhou personagens que se encaixaram perfeitamente na
história de Katsura Hashino. Com a engine da Gamebryo Vincent, Katherine e
Catherine criam vida para surpreender o jogador, fazendo-o refletir sobre
valores morais e obrigando-o a pensar em estratégias as vezes mirabolantes para
sobreviver ao caminho da liberdade.
Em Catherine você assumirá o papel de Vincent Brooks, engenheiro
de trinta e dois anos que gosta de sair com os amigos para beber. Sua namorada,
Katherine, é uma viciada em trabalho que constantemente lança indiretas para
Vincent propô-la uma união estável.
As bebedeiras no Stray Sheep seguiam como de costume até
o momento em que noticiários começam a anunciar a misteriosa morte de diversos
jovens. Eles faleciam durante a noite, supostamente de causas naturais, sendo
encontrados em estado deplorável.
Porém um dia Vincent resolveu ficar e beber mais um
pouco, quando ele conhece Catherine uma jovem sedutora, capaz de tudo que um
homem pode querer. Horas depois, Vincent volta muito cansado para casa, porém
sua noite é abalada por um terrível pesadelo, onde ele está sendo perseguido
por… Algo. Algo assustador que está tentando tirar sua vida a qualquer custo.
Além de ter que escalar blocos, uma voz misteriosa o
avisa que se ele morrer em seu sonho ele nunca mais acordará. Repleto de armadilhas,
os pesadelos oferecem um grande desafio
– e uma grande recompensa: Liberdade. Estratégia e agilidade são requisitos
básicos para chegar ao outro dia. Apesar da jogabilidade simples, alguns
pesadelos são realmente desafiadores. A dificuldade em liberar outros modos e
até obter o troféu “Ouro” ao fim do pesadelo é um pouco desanimadora.
A dificuldade acima do normal é compensada por uma
história de suspense intenso. O jogo é verdadeiramente envolvente e o grande
desafio se torna parar de jogar. Com personagens modelados em Cel Shading, uma
técnica para que personagens 3D se assemelhem a 2D e tendências orientais
atuando em cutscenes bem dubladas Catherine prende o jogador.
A originalidade do jogo não se resume à mistura de
cultura oriental, puzzle, terror e o clima desesperador que os pesadelos de
Vincent oferecem: A história é moldada e modificada de acordo com suas
decisões. Você constantemente terá que escolher entre o “bem”e o “mal” e
dependendo de como seu “medidor moral” estiver você verá diferentes cutscenes e
alterações nas reações dos personagens ao seu redor. Porém as ramificações do
jogo não param por aí, fora dos pesadelos você pode andar livremente pelo pub,
beber e conversar o quanto quiser, além de jogar um fliperama com
quebra-cabeças estranhamente parecidos com os do pesadelo.
Apesar de ser um jogo bem estruturado, o modo online
deixa um pouco a desejar. Este é bem simples e a verdadeira vantagem de se ter uma
conexão com a internet é o cálculo estatístico das respostas dadas durante o
pesadelo. Suas respostas são comparadas com respostas em toda a rede – PSN ou
LIVE – comparando sua moral com a de outros jogadores ao redor do mundo.
Este excelente jogo vem acompanhado de uma trilha sonora
igualmente excelente, composta por Shoji Meguro, combina música eletrônica e
clássica acompanhando desde um clima relax de conversa com os amigos até o
mistério mais intenso das mortes sem motivo ou o terror intenso das batalhas
contra os chefes.
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Catherine é surpreendente e altamente recomendável. Suas
falhas são compensadas pela história envolvente. Este é um jogo que irá mudar
sua visão sobre relacionamentos.
8,0/10